No curso de Fisioterapia passei a ter uma melhor compreensão das relações e dos processos de desenvolvimento do ser humano. O contato com os professores, em especial o de geriatria, foi o principal motivo que me levou à busca de compreensão dos princípios que regem o mundo dos idosos.
Faltando um mês para minha formatura na universidade defrontei-me com o agravamento das condições de saúde de meu pai; como resultado de um quadro de insuficiência respiratória, ele entrou em colapso e foi a óbito. Apesar de vivido, todo esse processo não foi esquecido. Permanece vivo em minha memória!

Na graduação, meu trabalho de conclusão de curso (TCC) teve como tema “A Prática de Tai Chi Chuan Na Prevenção de Osteoartrose de Joelho Durante O Processo De Envelhecimento”. Este trabalho me fez refletir sobre os aspectos mais importantes do envelhecimento e da velhice, além das inter-relações com a Gerontologia.

O interesse pela Gerontologia surgiu, portanto,  ao longo de minha formação acadêmica; mas decorreu, também,  do amor e da dedicação com as práticas corporais chinesas.

Nos dias atuais desenvolvo trabalhos voltados à prevenção da saúde e à  qualidade de vida de idosos, uma vez que meu desenvolvimento pessoal foi marcado por experiências relacionadas com a saúde e o envelhecimento.

Há 20 anos mantemos um programa de qualidade de vida, denominado “Saúde nos Parques”, na Prefeitura de Santo André – SP, coordenado hoje pelos Professores Vamir Franzotti e Silvana T. Felice Leal; nele, a prática de Tai Chi Chuan se mantém viva entre os alunos.

O programa conta, atualmente, com aproximadamente trezentos e cinqüenta alunos inscritos e ativos. Os participantes têm idade variando de 55 a 89 anos.

Inúmeras pesquisas demonstram que a atividade física se associa a progressos significativos da capacidade funcional e do estado de saúde.

Cada vez mais, o campo do saber (gerontologia) e a investigação ajustaram-se às minhas necessidades de descobrir, a todo instante, os valores dos seres humanos.